A desfaçatez e a arrogância, marcas profundas da falta de gestão daquela que está suspensa de suas atividades, parecem não ter fim.
Como a suspensão mantém uma série de absurdas prerrogativas, dentre elas manutenção do salário, abrigo no Palácio da Alvorada e Granja do Torto, segurança pessoal, transporte em carro oficial e jatinhos da FAB e o escambau a quatro, a suspensa imagina-se em férias remuneradas e, no melhor estilo vingança, está torrando dinheiro público a rodo.
Em minha época de primário, ginásio e científico, estudante suspenso da escola, normalmente por indisciplina, não raro levava umas boas bordoadas do pai, ficava de castigo, sem mesada e por aí afora. Ou seja, suspensão não era sinônimo de férias, muito pelo contrário. Mas suspensão dessa presidente da república é outra conversa.
Este final de semana, com um séquito de seguranças, a suspensa esteve, via jatinho da FAB, visitando familiares e pedalando – ela gosta muito de pedalar em todos os sentidos e direções – em Porto Alegre.
Um abestalhado de um deputado gaúcho deu entrevistas de que a suspensa irá viajar o país e o exterior denunciando o golpe – eles insistem na tese de Goebbels de que uma mentira repetida milhares de vezes torna-se verdade.
Alto lá. Isso é dinheiro público. Viajar ao exterior denunciando golpe? Com que agenda? Quem será o líder de país que receberá, oficialmente, presidente suspenso? Bem, quem sabe os irmãos Castro, Maduro, Morales e outros inexpressivos, mas esses não contam.
ÔÔ suspensa aproveite o descanso remunerado e reflita, se é que você consegue, e pare de gastar dinheiro público, que é advém do suor de toda a população brasileira, dentre eles dos pobres que você jura defender, em benefício próprio.
Fica quietinha, fica. Organize sua defesa junto ao Senado, posto que a ampla defesa está garantida pela Constituição, e mais nada.
Ah! Renunciar também pode.
Boa continuidade de semana