CRÔNICA REAL. MALHANDO! por Kiko Campos

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1993

Ontem estive no Incor, HC onde realizei um eletrocardiograma com esforço, popularmente conhecido como Teste Ergométrico. Até então nenhuma novidade. Atendido por uma médica muito atenciosa, que me instalou os eletrodos e o medidor de pressão arterial, vou para a esteira todo lampeiro.

Início tranquilo, baixa velocidade, ligeira inclinação, caminhada tranquila e eu me achando Usain Bolt. A médica pergunta se está tudo bem e minha resposta: ótimo!

Inclinação e velocidade começam a aumentar, caminhada acelerada e as panturrilhas começam a reclamar, mas vamos em frente. A médica torna a perguntar se tudo bem e minha resposta: é!

Inclinação e velocidade aumentam, tenho que correr. Devo ter corrido não mais que cinco minutos, mas o cansaço era do Forest Gump quando correu três anos sem parar. A médica pergunta novamente se tudo bem e minha resposta é: não, pelo amor de Deus pára esse troço!

Inclinação e velocidade reduzidas e volto a caminhar. Que alívio. Esteira parada. Eu em pé, estático, exausto e medidas de pressão arterial sendo tiradas. Daí a médica faz um comentário definitivo, que mostra que meu condicionamento físico, para tornar-se medíocre, tem que melhorar 100%: o senhor não aparenta a idade que tem, mas está bem enferrujado. Senti-me um carro velho, com funilaria e pintura razoáveis, mas mecânica e elétrica péssimas.

Saí do Incor procurando uma academia de ginástica, aquelas de treinamento de mariner americano para me colocar em forma em horas. Hoje pela manhã a vontade já não é tanta, mas prometo que neste final de semana vou, pelo menos, caminhar na praia.

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