Marcelo Odebrecht vai para prisão domiciliar

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Perto de ir para prisão domiciliar, Marcelo Odebrecht não tem muitos motivos para comemorar. Depois de amargar cerca de dois anos e meio no regime fechado, após longos acordos de delação premiada e de cortar relações com o cunhado, irmã e até mesmo com a mãe, o empresário ainda se sente insatisfeito com os acordos de leniência, segundo pessoas com acesso a ele na prisão.
Nos casos do sítio de Atibaia, que é de propriedade do ex presidente Lula, processos envolvendo a Petrobrás e também na ação que tem como réu Taiguara Rodrigues, sobrinho da primeira mulher de Lula, Marcelo se considera injustiçado. O ex presidente do grupo Odebrecht afirmou que jamais se envolveu com questões relacionadas ao sítio. Segundo ele, foi seu pai quem decidiu bancar o “mimo” pra Lula e quem cuidou dos pagamentos foi Alexandrino Alencar, executivo da construtora.
Quanto aos processos da Petrobrás, Marcelo tem repetido incansavelmente que não tinha qualquer relação com os negócios intermediados entre sua empresa e a estatal brasileira. Sua versão foi confirmada pelos dois diretores da Odebrecht, Marcio Faria e Rogério Araújo.
Na ação de Taiguara, executivos da multinacional em Angola disseram à Justiça que Marcelo não teve participação no esquema que beneficiou o familiar de Lula.

Foto: arquivo G1

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