O vermelho em uma realidade negra

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Na noite mais glamourosa do ano, o Globo de Ouro nos Estados Unidos, onde todos aderiram ao preto como forma de protesto contra o assédio sexual, uma atriz chamou atenção por não apoiar o movimento e aparecer com um vestido vermelho pra lá de provocante. Mais importante do que o nome dela e do estilista que o desenhou, é o fato de o assédio ter tomado proporções gigantescas nos últimos tempos.
Pra falar a verdade, essa é uma prática muito comum e que as mulheres enfrentam desde sempre na história da humanidade. Porém, somente nas últimas décadas o sexo feminino vem penetrando no mercado de trabalho massivamente, e talvez por isso os casos têm aumentado consideravelmente. Além de ainda precisar lidar com a diferença salarial exorbitante, o que não deixa de ser um abuso.
A diferença é que hoje temos voz. Ocupamos posições importantes pelo mundo afora. Demoramos décadas para viver o que conquistamos. Por isso a intolerância pelas diferenças de gêneros cresceu. Hoje podemos ser o que quisermos, quando quisermos. Mas quantas não tiveram essa chance? Quantas já se calaram sem ter tido a oportunidade de expôr seu sofrimento e sua luta? Nossa voz também é delas. É das nossas mães, avós e bisavós. Hoje o sexo frágil mudou. Estamos em processo de transição. Viva poder vestir qualquer cor, em qualquer oportunidade.

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