WILMINHA 70 por Mário Rubial

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Em 2013, eu e a Cris passamos o Carnaval em Caxambu. Junto com nossos amigos de sempre: Max, Rui e suas respectivas esposas – Margot e Wilma.

Um grande barato, com direito a participação num bloco de rua. O Bloco da Canja.

Cumpridas as formalidades no hotel, saímos para conhecer o agito.

Há poucos metros do hotel, próximo ao “centrinho”, sentamo-nos num boteco muito simpático. Mesinhas na calçada, muita gente circulando e aquele clima de carnaval.

Pedimos as cervejas regulamentares e, para acompanhar, aquela cachacinha de Minas.

O garçom nos trouxe uma excelente cachaça. Adoramos, pedimos outra, mais outra e…hic, hic, mais outra.

Era tão boa que perguntamos: “qual a marca da maravilha?”.

Responde o garçom: “Saliníssima”.

Beleza.

Saímos do boteco, em passos mais ou menos firmes, em direção ao hotel.

No breve percurso, elogiamos a qualidade da Saliníssima.

Dizia o Rui Bertone:

– Realmente, a Sereníssima é muito boa.

Contesta o Max Bizzato, do alto dos seus quase dois metros de altura:

– Não é Sereníssima! É Seletíssima! SE-LE-TÍS-SI-MA!

Essa baita confusão permanece até hoje e, claro, por sacanagem, prolongamos a brincadeira.

E tudo isso foi repetido no último final de semana.

Wilma fez 70 aninhos de vida e toda a nossa turma, acrescida do Márcio e Rosa, cunhado e irmã do Rui, filhos e netos, voltamos a Caxambu para comemorar.

Em dado momento, ordena o Rui:

– Vamos celebrar tomando uma Saliníssima!

– Não é Saliníssima – contesta o Max. – É Sereníssima!

– É Seletíssima – diz o Márcio.

Grito alto e em bom som:

– Caraca! Parem com essa briga! Se for o caso bebemos a Saliníssima e o que mais vier pela frente!

E a paz voltou a reinar no seleto grupo.

Até a próxima Sereníssima, digo, Seletíssima… xi, acho que vai começar tudo de novo.

E recomendo o Hotel Glória, em Caxambu. Classudo, sem frescuras, atendimento maravilhoso, do lado do agito, mas sem perder a privacidade. E está localizado em frente ao Parque das Águas.

FRASE DE BOTECO

“Os homens mentiriam muito menos se as mulheres fizessem menos perguntas. ” (Max Nunes)

Mário Rubial é jornalista e escritor

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