COOPERATIVISMO PARA CRESCER por Arnaldo Jardim

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No Brasil, 50 milhões de pessoas encontram no cooperativismo uma fonte de trabalho e de renda

O Dia Internacional das Cooperativas, comemorado a cada 6 de julho pela Organização das Nações Unidas (ONU), transmite otimismo e apresenta dados desta forma de organização virtuosa para o trabalho e capaz de distribuir renda como nenhuma outra. Celebramos a data comemorando o crescimento do cooperativismo brasileiro.

São praticamente 50 milhões de brasileiros que têm no cooperativismo, direta ou indiretamente, uma fonte de trabalho e de renda. O modelo de negócio cooperativo contribui para o desenvolvimento econômico e social sustentável do Brasil. A variação histórica dos últimos quatro anos (2014-2018) aponta para um crescimento de 17,8% na geração de empregos, comprovando a relevância e resistência do setor o mercado.

Enquanto a população ocupada no Brasil cresceu 5% de 2014 a 2018, o cooperativismo gerou 425,3 mil empregos diretos em 2018 numa expansão de 42,72% nos últimos 12 anos. A região Sul é a que mais oferece estas oportunidades de trabalho, registrando 226,4 mil empregos diretos, o que representa 53,23% do total nacional.

Em relação a 2017, a variação de crescimento nos empregos no cooperativismo nacional ficou em 6,83%. Esse incremento é puxado pelos ramos Trabalho (441,4%), Turismo e Lazer (54,5%), Habitacional (28,6%) e Consumo (13%).

 É Uma força expressa em números, como os dados da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Somente no ramo agropecuário, são 138 cooperativas paulistas, reunindo 136.708 cooperados.

No Brasil, são 1.555 entidades agro com mais de 1 milhão de pessoas – que têm na valorização do trabalho e no compromisso com a seriedade seu modo de vida.

O cooperativismo agropecuário emprega, no País, 209,8 mil pessoas e o número de empregados registrou crescimento de 16% entre 2014 e 2018.

No que diz respeito ao ativo total e ao ingresso e receitas brutas, nossas cooperativas de todos os ramos, registraram R$ 351,4 bilhões e R$ 259,9 bilhões, respectivamente. As cooperativas recolheram aos cofres públicos R$ 7 bilhões em impostos e tributos, apenas em 2018.

Também fizeram a economia girar no ano passado, injetando mais de R$ 9 bilhões na economia, apenas com o pagamento de salários e outros benefícios destinados aos colaboradores.

Além de gerar trabalho, emprego e renda, este modelo de negócios transforma a realidade de milhares de brasileiros todos os dias. Nos últimos oito anos, o número de pessoas que se uniram ao cooperativismo cresceu 62%, gente que quer cooperar por um mundo melhor.

Com satisfação vejo o cooperativismo brasileiro em sintonia com as diretrizes mundiais da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), princípio da Intercooperação, da busca pelo aperfeiçoamento e consolidação, além de preparar  as novas gerações difundindo os feitos históricos do movimento. 

Movimento que ganha cada vez mais adesão também na Câmara dos Deputados, onde integro a Frente Parlamentar do Cooperativismo – Frencoop atuo para fortalecer cada vez mais nossas associações e cooperativas. Pesquisa da OCB demonstra que cresce ano a ano a ótima percepção dos parlamentares sobre o cooperativismo. Tenho certeza de que esta também é a imagem e sentimento que todos os brasileiros tem do Cooperativismo. Dentro da Frencoop além de participar de todas atividades dou sequência às atividades que tive quando relatei o Projeto de lei que se transformou na Lei aprovado que se transformou na Lei Complementar 130 que reorganizou o Cooperativismo de Crédito.  Tivemos uma formidável expansão onde sou diretor responsável pelo segmento Crédito.

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