Estou escrevendo esta crônica dia 5 de setembro, 20:53hs. Baita frio!
Me pergunto: como podem tantas pessoas gostarem de frio? Qual a utilidade dessa merda? Todo mundo encolhidinho, tiritando – sempre quis escrever essa palavra – pra que? PelamordeDeus!
Não seria muito melhor todo mundo de bermuda tomando um chopinho num boteco à beira-mar? Bermudão ou maiô, chinelão… Cacete, porque não nasci no Rio?
Bem, antes que me apedrejem, chamando-me de paulistano ingrato, esclareço:
Adoro Sampa mas, não poderiam botar um calorzinho a mais? Já no Rio…
Todos falam, do aquecimento solar: Pô, quero minha parte!
A maioria dos meus não leitores – nem minha família lê minhas crônicas – já ouviu falar de São Paulo da Garoa. Aliás, até música compuseram: “ Ei São Paulo, ei São Paulo, São Paulo da Garoa, São Paulo que terra boa…”
Pois é, quando nasci em 1944, em frente ao Largo do Arouche, era exatamente assim: chuvinha miúda, baita frio, mas, apesar de tudo, quando tinha uns seis anos jogávamos futebol na rua. Que era nada mais nada menos que a Avenida São João! Passava um carro a cada dez minutos.
Tempos românticos. Até já existia a conversa…
– Sabe aquele cara? É comunista!
Minha mãe ria e falava:
– Se o comunismo chegar no Brasil, em poucas semanas estará avacalhado!
Alguém duvida disso?
Lembro até hoje de uma anedota antiga que comentava que Osama Bin Laden planejou um ataque ao Brasil.
Enviou um grupo de terroristas supertreinados.
Chegando ao Galeão, tiveram suas malas roubadas. Tomaram um táxi que “cortou” o caminho por uma favela. Lá foram “saudados” e recebidos com “todos” os mimos pelas facções. Apanharam, foram estuprados, pegaram AIDS e já, sem nenhuma condição, pegaram um avião de volta ao Paquistão.
O grupo aconselhou o velho Bin:
– Mano, pula fora do Brasil. Os caras não são fáceis…
FRASE DE BOTECO…
O frio é tanto que estou colocando a mão no fogo por todo mundo.
ANÔNIMO