SAI DA FRENTE, SAI DA FRENTE: A ESCAROLA É MINHA! por Mário Rubial

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O ser humano é realmente imprevisível. Uma distraidinha de nada, o suficiente para liberar seus demônios.

Na última crônica comentei a história do lançamento da Revista Globo Rural. Um sucesso.

Mas não contei como foi a festa de lançamento.

Uma maravilha, inusitada, fantástica.

Para tanto contratamos a Colucci Propaganda comandada pelo Oscar Colucci, nosso companheiro dos tempos da Editora Abril e que naquele momento tocava sua própria agência de publicidade.

Reuniões e mais reuniões para discutir como seria a campanha de lançamento e o que fazer para envolver o mercado publicitário que, no final das contas, deveria programar os anúncios dos seus clientes na nova revista.

Surge uma ideia e que foi unanimidade. Retoca aqui, retoca dali e pronto!

Uma festa temática! E como iríamos falar do mercado rural, que tal a festa ser realizada num ambiente… rural!

Começam as sugestões. Imaginem publicitários e jornalistas parindo uma ideia!

– Vamos alugar uma fazenda entre Rio e São Paulo, sugere um participante.

– Não, melhor promover um rodeio, aponta outro.

Ao final, o bom senso: Um almoço da genuína cozinha brasileira num local campestre mas… em São Paulo, com bom acesso, estacionamento e todas as comodidades para os convidados.

Local:  Sociedade Hípica Paulista, no Brooklin. Belíssimo lugar com todos os ingredientes necessários para a ambientação.

Mas só almoço?

Aí começam a colocar as cerejas no bolo.

A apresentação foi com os âncoras do programa Globo Rural da TV Globo.

Depois, alguma brincadeira para divertir. Sugestão: Jô Soares e Chico Anísio que na época faziam sucesso com os coronéis Pantoja e Bezerra. Texto adaptado para o evento. Baita sucesso.

Em seguida um maravilhoso almoço. Feijão bem temperado, arroz, mandioca, farofa, carne seca, jiló, torresmo, couve, minha nossa, acabo de salivar.

E ao final, outra surpresa: na saída todos recebiam um pé de acerola e uma cesta de vime.

Antes do estacionamento onde ficaram os carros dos convidados, montamos um feira. Sim, uma feira igualzinha a todas as que conhecemos. Feira de rua.

Corredor polonês. 5 ou 6 barracas de cada lado, com os melhores produtos que alguém poderia almejar. Comprados no Mercado Municipal. Os melhores dos melhores legumes, frutas e verduras.

Lindo de ver e sentir o aroma daquilo tudo, fresquinho, fresquinho. Limpos, reluzentes, uma maravilha.

Foi aqui que os demônios foram liberados.

Os convidados, a nata do mercado publicitário, bem sucedidos, com seus ternos bem cortados e carros importados reluzentes, brigando pela primazia de encher suas cestas. Teve empurrão e bate boca.

Alguns enchiam suas cestas, despejavam nos carros e voltavam para pegar mais.

Mas foi gratificante. E o apoio da Rede Globo, divulgando o lançamento da revista em todos os seus telejornais foi fundamental.

Alguém aí está a fim de um Virado à Paulista? Manjar Branco? Goiabada Cascão?

 

DICA DE BOTECO

AO CHOPP DO GONZAGA

Av. Ana Costa, 512

(013) 3284-8940

Santos – SP

Estive lá pela primeira vez em 1964 ou 1965.

Pedi chopp e um lombinho na brasa com fritas. Voltei várias vezes e não consigo mudar de prato. Fantástico!

Meu amigo Maurinho Guerrelhas esteve lá na última semana e atestou: continua maravilhoso!

 

FRASE DE BOTECO

Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final.

No meio você coloca as ideias.

Pablo Neruda

 

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